Conhecido por suas conquistas e lutas, Ogum é um Orixá cultuado e muito respeitado pelas Religiões de origem Africana.
Aqui no Brasil, ele faz parte dos cultos da Umbanda e Candomblé, sendo também representado por São Jorge na Igreja Católica.
Por ser tão destemido e obstinado, esse Orixá nunca abandonou sua causa quando lutou por algum objetivo. Essas e outras características fazem de Ogum um grande guerreiro, que além de lutar sabe comandar.
Quer saber mais sobre as histórias desse Orixá e todas as suas características peculiares? Então, continue a leitura até o final para descobrir!
Conteúdo
Quem é Ogum?
Ogum é um Orixá representado por um grande guerreiro, que também era ferreiro. Destemido e obstinado, esse Orixá nunca abandonou suas lutas. Por essa e muitas outras características, ele se tornou o símbolo de conquistas e lutas.
Ogum, o Orixá da Guerra e da Protetção
O Orixá também é visto como um comandante supremo, já que ele é capaz de lutar, vencer e proteger todos que a ele recorrem. Por isso, ele é o Orixá mais procurado quando as pessoas precisam enfrentar alguma batalha muito importante. Assim, ao recorrer a esse Orixá, a pessoa obtém toda força e energia necessária para lutar e enfrentar determinada situação.
Isso porque ele sempre está disposto a lutar contra os desafios apontados por quem o procura. Mesmo tendo como principal estímulo para luta a fúria, o Orixá também mostra ser um irmão muito amoroso. Sendo o irmão mais velho dos Orixás Oxóssi e Exú, Ogum é filho de Iemanjá e sua estima por seus irmãos é tão grande que o Orixá fez as armas de Exú e Oxóssi com as próprias mãos.
Além de todo seu conhecimento sobre batalhas e a energia necessária para enfrentar desafios, o Orixá ensinou tudo que é preciso para manusear o metal. Assim, ele permitiu que a humanidade evoluísse a ponto de poder dominar o metal.
História do Orixá Ogum
Assim como os demais Orixás, Ogum possui diversas histórias interessantes. A primeira delas é sobre como o guerreiro se transformou em um Orixá.
Tudo começou quando ele foi chamado para uma batalha que não tinha um prazo para acabar. Por isso, ele pediu para que seu filho cuidasse de seu trono durante sua ausência, instruindo a população a fazer silêncio e a jejuar.
Após sete anos de batalha, ele retornou faminto e sedento. Mas ao pedir comida e bebida nas casas da cidade ninguém o atendeu. Enfurecido com tudo isso, o Orixá dizimou a cidade com sua espada. Sua fúria só cessou quando seu filho apareceu junto a Exú e questionou a atrocidade cometida por Ogum. Logo ele explicou que ninguém o recebeu com festa e presentes, pelo contrário, todos ignoraram sua sede e fome após sua luta.
Foi então que seu filho lembrou sobre seu pedido de homenageá-lo com um dia de silêncio. Coincidentemente, aquele era o dia em que Ogum tinha partido, por isso, todos homenageavam o Orixá com o silêncio pedido. Tomado pelo remorso e vergonha, o Orixá cavou um buraco com sua própria espada e ele mesmo se enterrou de pé.
Paixão por Oxum
Cansado de sua vida como ferreiro, o Orixá fugiu certa vez para a floresta. Muitos Orixás fizeram de tudo para chamar sua atenção, mas Ogum se escondeu de tal forma que ninguém conseguiu atraí-lo, até que Oxum resolveu tentar com seus truques.
Na floresta, Oxum avistou o guerreiro e começou a espalhar seus encantos por todo o local. Quando Ogum a viu foi paixão à primeira vista. Dessa maneira, Oxum começou a voltar para o vilarejo e quando Ogum percebeu, já estava na cidade novamente por tê-la seguido.
Obá e Iansã se apaixonam por Xangô
Obá e Iansã foram esposas do poderoso guerreiro Ogum, mas as duas se apaixonaram por Xangô. Dessa maneira, elas o abandonaram para viver com o outro Xangô. Por esse e outros motivos Ogum não se dá com Xangô.
A quizila de quiabo
Quiabo é um legume que ele simplesmente não suporta. Mas isso tem um porquê. Tudo começou com sua derrota em uma batalha. Lutando contra Xangô, que é o Orixá que ele não suporta, ele acabou por escorregar em uma quizila de quiabo colocada estrategicamente por seu oponente. Assim, quando Ogum escorregou Xangô conseguiu sua vitória.
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Sincretismo na Igreja Católica – São Jorge Guerreiro
Na Igreja Católica o Orixá é representado por São Jorge. Tanto São Jorge quando Ogum são representados pela figura de um grande guerreiro que luta com espada contra todas as formas de opressão.
Quem é Ogum na Umbanda?
Na Umbanda, Ogum é um Orixá muito poderoso representado por um guerreiro destemido. Dessa forma, há inúmeras características que destacam esse Orixá nos cultos da Umbanda e até mesmo do Candomblé. Veja a seguir algumas interessantes!
Oração de Ogum
Quem procura este Orixá pode utilizar a oração para Ogum. Veja a seguir um exemplo de oração para cultuar esse Orixá!
Culto ao Orixá
Esse Orixá é celebrado no dia 23 de abril, a mesma data em que São Jorge foi brutalmente degolado por ter defendido cristãos na Roma Antiga. Já o dia da semana em que é celebrado o culto a Ogum é terça-feira.
No culto, são utilizadas as cores verde e azul escuro. Dependendo da intenção do culto é pode-se utilizar o vermelho , assim é possível ficar mais próximo do Orixá.
Filhos de Ogum
As características dos filhos de Ogum são facilmente observadas, elas apontam para pessoas com físico magro e bem definido. Além disso, os filhos desse Orixá são compostos por pessoas que não dispensam uma boa briga. Só de verem confusão eles já se sentem tomados pela necessidade de participar.
Os filhos desse Orixá costumam não ter apego por ninguém, por isso, trocam de parceiros facilmente. Também não se importam com probabilidade, por isso, lutam para conseguir o que querem mesmo todos dizendo que é impossível. Curiosamente, os filhos de Ogum conseguem aquilo que querem.
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Saudação a Ogum
A saudação a esse Ser de Luz é feita com a expressão: Ògún ieé! Isso significa “Salve a Ogum, cabeça coroada”. Alguns costumam mencionar também “Ogunhê“, que tem o mesmo significado.
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